domingo, janeiro 23

Vôou?

Não,
Não vou dizer adeus
Vou olhar por entre as sombras do mundo
E gritar um até logo
Um delicioso até logo para as lembranças da vida


Vou saudar com amor e felicidade a chegada da dúvida
Sorrir com o toque saudoso da certeza
Quem sabe me abraçar com a ousadia do questionamento?
Caminhando, passo a passo com a força da Fraternidade


Quero sentir a força do amor
O pulsar efêmero do medo...
Medo de mudar, medo de calar, medo de ousar...
Vou dizer adeus ao medo de ter medo



Vou aprender, cantar, orar, pular, dançar
Sentindo os sinuosos movimentos dos sons
Livres como uma brisa, doces como um arco-íris



Vou gargalhar com olhares
E sentir o corpo arrepiar de tanta fidelidade
Vou desbravar o mundo, entender o âmago de cada artista
De cada escritor, de cada criança da vida
Vou buscar o infinito me encantando por cada dedilhar da viagem
Vou à busca de aprimoramento,
Vou perseguir a mudança
E ter um romance com a possibilidade de sonhar



Vou seguir lutando, amando, sorrindo, caindo
Vou seguindo, vou curtindo
Vou vivendo,
Apenas vou... voou.