Sempre é bom ter a oportunidade de voltar, puxar uma cadeira, fazer um café, e, ficar a contemplar a vida. Fazia tempo que o tempo não me agraciava com essa magia que é escrever. Onde estava eu? Quer mesmo saber?
Criando histórias em movimento. Histórias estas dinâmicas, que tem a cada amanhecer uma nova versão daquele, mesmo, instante particular. Ah, a bela mesmice- uniformidade monotona invariavelmente graciosa para alguns. Não, não por ser inverossímíl, abstenho-me de certos julgamentos. Mas por ter uma realidade latente, pungente. É! São as histórias contadas pela memória. Buriladas pelo tempo e pelas confabulações. Pelos anseios, pelas dores, pelas expectativas.
Memórias bem saborosas, com um quê de magia, confesso. No entanto, compartilham uma intimidade frágil com a acaso. E o tal do o acaso faz com que elas se esvaiam pelos ares da vida cotidiana. E é por tanto respeito ás histórias, á vida, á memória, a mim e a você que estou de volta. Voltei para conversar sobre o que vejo, o que sinto, o que devaneio.
Viver é transformador. O passar dos anos burilam nosso olhar, flertam com nossas ideias e germinam ressignificados. São aprendizados latentes e urgente! Sobre isso falaremos na próxima xícara de café. Amanhã, talvez?
O importante é que nos reeencontramos. Eu, você e ela. Ela quem? Minha inspiração. Ela voltou de braços dadas com a sua fonte. Se senti saudades? Quase nenhuma... Só me lembrava deles naqueles dias em que eu respirava.
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