terça-feira, julho 13

Mais uma dádida: A do sentir

Depois de tantos questionamentos (que eu adoro), algo para aquietar o coração... singelo e puro? Talvez! rs
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Não!
Não era amor...
Era o frenesi, uma inquietude de almas
Era mais um olhar solto na multidão
Era um caminho de desejos

Não era amor?
Era um telefonema de madrugada
Era um sorriso tímido
Era uma espera descontente
Era uma saudade insaciada
Era uma alegria lacônica por estar junto
Ou era um contentamento por estar momentaneamente distante?
Era o sim, era o não
Nunca era o talvez


Não! Era amor!
Era o som da bossa nova
Era o toque profundo na sintonia de corpos
Era a profundidade de idéias e ideais.
Era o questionar, o sentir, o viver
Era o concatenar de sonhos
Com a força para vencer o impossível
Era o segredo da noite
Era o silêncio do dia
Era o dançar delicadamente no solo da alegria


Não era, amor...
Era o esmiuçar das capacidades
Era o desentender o entendível
Era o acreditar
Era a inconstância
Era vida? Não!


Tudo tão sabiamente se complementava,
Era uma luta de opostos
Pautada em um equilíbrio de iguais
Algumas vezes confusos, outras vezes tenazes
Definitivamente, não era amor!
Por quê?
Ah, Era melhor!

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Um comentário:

  1. Poesia é exatamente isso que vc define e mais todas aquelas dúvidas que eu tenho. Um beijo e parabéns pelo blog. :) Lau

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